Esse final de semana tivemos Dia do Slide, então vim compartilhar com vocês minha apresentação em forma de texto. Partiu?
Infelizmente não nasci herdeira, mas uma mulher pode sonhar. O que fazer de fato com uma quantidade inimaginável de dinheiro?
Viajar mais de uma vez no ano
Estou cansada, estressada. É só rodar o globo e colocar o dedo escolhendo aleatoriamente o próximo destino que irei conhecer. Quando eu quiser.
Viajar estimula a aprendizagem, aumenta repertório, diminui o estresse, ajuda no gerenciamento de tempo e dinheiro, tira a gente da zona de conforto... enfim, só benefícios!
Passar uma compra maior de 10k no débito
Um apartamento? Uma leva de iphones novos para meus amigos? Levar a galera pra comemorar meu aniversário em Tokyo? No débito, por favor
Assistir todos os musicais da broadway na noite de estréia, e festivais de cinema
De preferência com vista privilegiada e um acesso ao camarim depois, conversando com os atores como se fossem meus amigos, tirando fotinho, indo tomar um drinkizinho com frutas depois do espetáculo.
Cannes? Urso de ouro? Oscar? Conte comigo, estarei lá. Investidora? Apenas uma fã. Uma entusiasta com acesso.
Parar de trabalhar
Por conta própria
Sem me preocupar com nenhum boleto
Pagar imposto em dia (não sou criminosa)
Dizer que aposentei porque quis
Falar que tirei uma vida sabática
Não usar um único neurônio laboral (psicóloga? nunca nem fui)
Ter um quarto exclusivamente para montar um mundinho sylvanian family
Bando de bichinho fofo do caralho que não serve pra nada além de ser extremamente fofo e satisfatório, pois amo miniaturas. Porém custam o preço de um transplante de coração.
Talvez acrescentaria um cômodo para um mundinho LEGO.
Outro pra colecionar todos os filmes de terror e livros que amo. Muito espaço, pouca utilização.
Só pra olhar e dar quentinho imediato no meu coração.
Vila poliamorosa autossustentável com as pessoas que amo
Pegar todas as pessoas que eu amo. Comprar um baita terreno. Construir um chalé/cabana/casa pra cada um. Ninguém mais precisa trabalhar, apenas dividir as tarefas para fazer com que a vila funcione por conta. Todos com sua liberdade porém vivendo o real significado de comunidade. Muito afeto, troca e principalmente estar entre os nossos sem o capitalismo estragar o brilho no nosso olhar.
Fazer pelo país o que outros ricos não fazem
Não gosto da síndrome branca salvadora mas tentaria fazer pelo máximo de pessoas o que estivesse meu alcance porque sou viciada em ajudar. O que me atrapalha é que sou pobre e trouxa. Ser rica facilitaria muito.
Organizar politicamente para derrubar o sistema capitalista
Fazer contato com o mundo todo e se organizar. Dar um “golpe” mundial. Contratar todos os assassinos de aluguel disponíveis e acabar com todo fascista da face da Terra.
Poder tacar molotov em banco sem se preocupar com ser presa porque vou lá e pago fiança. Depois disso nos organizamos para instaurar o socialismo no mundo todo.
Fazer terapia intensiva
Me tornar uma pessoa muito rica faria com que eu me sentisse culpada e em eterno conflito por ser contra tudo que eu acredito. Ninguém quer se tornar aquilo que abomina. Precisaria de terapia todos os dias pra lidar com isso da melhor maneira possível e não me matar pois todos sabemos que grandes fortunas acumuladas não deveriam existir.
Acordar
Fingir que sou pobre, porque de fato ser todos os dias é cansativo demais. Porém viver fora da realidade também é uma grande fonte de adoecimento. Se eu não conseguisse atingir todos os objetivos propostos, ficaria boladona. Então melhor voltar pra realidade e sonhar só com aquilo que me deixe feliz e não mais depressiva ainda.
Que um dia o capitalismo acabe assim como essa edição
Salem’s Lot mostra um autor retornando pra sua cidade natal e descobrindo que tem um vampiro matando a galera. Fraquíssimo, xoxo e capenga. Para além de nada parecido com o livro, é uma bagunça wanna be mike flannagan que falha miseravelmente. Tem uns três cenas bem legais, mas só.
Mr. Crocket uma vhs com programa infantil parece prender a atenção das crianças anos 90 porém o apresentador acaba aterrorizando os pais fora das telas. Me lembrou muito “i saw the tv glow” na estética mas em questão de roteiro e narrativa achei que deixou a desejar apesar das boas atuações.
V/H/S/Beyond eita franquia farofa! Dessa vez os “found footages” vão pro horror cósmico, ets e afins. Tem bons curtas e outros meio bestinhas e ruins mas pode continuar lançando, que eu vou continuar assistindo (risos). O meu favorito foi Live and Let Dive e o pior Stowaway (que queria ter gostado por causa da direção da Kate Siegel) e Fur Babies (cópia barata e ruim de Good Boy).
Last Straw a filha do dono de uma lanchonete de beira de estrada surta com os funcionários, surta com uns jovens bagunceiros e aí coisas acontecem. Fraquinho demais, um grande mais do mesmo sem diferencial nenhum. Única coisa boa é que toca GRLwood - I’m Yer Dad
Never Let Go acompanha uma família numa casa no meio do mato e qualquer passo fora dela, precisa ser com uma corda amarrada na cintura. Filme chato que tenta mas nossa… o que rolrou alexandre aja? Porém a atuação das crianças é impecável e têm grande potencial pro futuro! Halle Berry por favor volte pro horror mas em projetos BONS!!!!!
Inside Out 2 Vou falar o que desse? Sou psicóloga e posso afirmar que esse é filme de psicóloga recomendar. Então recomendo! Risos, leve ele pra sua terapia e peça pra sua profissional explicar.
Inferno um homem vai visitar a irmã e começa a perceber que tem alguma coisa errada. Argento é mestre na fotografia, atmosfera e trilha sonora né? Muito vibes
What Happens Later ex amantes ficam presos num aeroporto e tem uma DR eterna porque não deram certo no passado. Chato.
How to Die Alone é uma série bem fraquinha que não te conecta com ninguém. Não consegue ser drama, nem comédia, nem superação, nada. Uma pena.
Ahhh a ilusão da Vila Poliamorosa hahaha tbm é um sonho meu... só que no meu caso seria um prédio no centro de SP com apto pra todo mundo.
Adoreiiii!!!