Atrasada porém presente, nos 45 do segundo tempo.
Ficar de férias é bom demais e perigoso demais acostumar com a vida de ter a rotina que quiser e ser flexível conforme como se acorda a cada dia. Adoraria ganhar na mega da virada pra viver a rotina dos meus sonhos.
Nesse meio tempo eu e amigas queridas fizemos o dia da pintura e o dia do bordado com fofoca e vinho com o detalhe que ninguém sabe bordar nem pintar. Tem sido uma experiência muito boa. Amei o bordado e quero me aventurar mais.
Época de festas me deixa saturada de redes sociais. Me irrita ver todo mundo feliz, famílias margarinas falsas felizes etc. Não porque sou amargurada (só um pouco), mas porque estou saturada de redes sociais num geral. E a falsa felicidade só me deixa mais com saco cheio. Vou tentar ser o mais lowprofile que conseguir pro próximo ano. Só os de verdade sabem (vulgo, aqueles que continuarem me acompanhando por aqui risos)
Tenho visto os indicados ao globo de ouro e discutido com as pessoas sobre como existem coisas que acertam diferente em cada um né. Como algo pode ser bom e horrível ao mesmo tempo. Como algo que você assiste é divertido e incrível e uma bosta pra outra pessoa. O seu filme favorito tem o direito de não ser o melhor filme que existe. Muito bom ter consciência de achar algo legal e que não precisa ser o mesmo gosto ou opinião que todo mundo. Recomendo.
Uma pessoa veio me questionar porque tirar tudo isso (um mês) de férias sendo que não estarei viajando. Me senti muito mal com isso. Trabalhei todos os feriados, sou flexível com encaixes e as condições das pessoas mas é o famoso nada nunca está bom. Ando frustrada com a profissão e cansada. Tinha conseguido desligar a chave nos últimos dias e essa me veio como um balde de água fria.
Ao mesmo tempo tenho visto amigas e pessoas queridas e é engraçado o quanto isso me nutre e ao mesmo tempo a vida social me deixa exausta kkk Mas ter amigas é gostoso demais. Sou muito grata as pessoas do meu presente.
Fui pra Bauru e foi sofrido, porém também vi quem gosto. Nada feels like home. Tinha feito a promessa de nunca mais voltar mas voltei porque algumas circunstâncias mudaram. Fico três dias e parece que foram três meses. Ainda tenho o desejo de nunca mais voltar.
Por falar nisso muito bom ter amigos de novo e poder passar o Natal com quem realmente te quer do seu lado. Amigos sempre serão melhor que família pra mim. Na verdade amigos são a família que eu sempre quis ter. É bom não precisar fingindo ser algo que não é pra agradar os outros e se sentir bem vinda de verdade.
Uma das coisas que eu PRECISO aprender no próximo ano, é desistir. Fico insistindo em livros, filmes e séries horríveis apenas pelo fato que comecei. Deve ser uma plenitude enorme deixar de lado e ir buscar outra coisa que traga uma experiência melhor. Serase consigo?
Descobri que não sou a única que assiste vídeo de instagram sem som nenhum, tudo no silenciado. Muito senhora que gosta de volume baixo nas coisas. Bom demais quem bota legenda em tudo, amo vocês.
Esse ano consegui treinar bastante a escrita e fui bem fiel a periodicidade dessa newsletter. Mas como nada é eterno, os textos quando completam um ano serão apagados automaticamente. Então se você quiser conferir os textos mais antigos, ainda dá tempo.
Inclusive as três edições mais lidas do ano foram: Quando eu morava no interior (as pessoas acharam que eram fofoca, nem se deram ao trabalho de se inscrever e ler outras coisas), Alecrim Dourado e Carta aberta aos rancorosos!
Por último só agradecer a todo mundo que me lê, que me apoia, que interage comigo. Espero continuar escrevendo e melhorando! Obrigada
The Holdovers é um filme quentinho no coração meio natalino. Uma prepschool abriga no feriado um professor, um aluno e uma funcionária. Pode ser que você dê risada ou que você chore, mas com certeza vai aplaudir a atuação do Paul Giamatti.
Oppenheimer muito bonito cinematograficamente falando porém, pra mim muito chato pois um monte de homem branco e guerras. Cochilei, acorde, cochilei de novo, acordei de novo e o filme ainda tava rolando. A mensagem é: não usem bombas atômicas, é errado.
Silent Night acompanha um pai traumatizado que perdeu um filho no fogo cruzado na véspera de natal e se prepara pra se vingar. John Woo sabe fazer filme de ação. Entrega o que promete.
Thanksgiving acompanha um serial killer que mata vários envolvidos numa noite de massacre de Black Friday. Um slasher divertido e bem gore afinal é dirigido pelo Eli Roth. Porém esquecível rs
It’s a Wonderful Knife tem sáficas e é a única coisa que vale a pena. Um ano depois de matar um serial killer na véspera de natal, a protagonista em sua crise deseja nunca ter existido e é transportada exatamente pra essa realidade. Meh
Priscilla acompanhar o casamento da Priscilla Presley enquanto se relacionava com Elvis. A relação tóxica, a pedofilia, o quanto ela perdeu entrando nesse relacionamento etc etc. O bom e velho: não conheçam seus ídolos de perto. Poderia ter aprofundado mais. Ótimo. Austin Butler deve estar rasgando o c*
Suzume encontra um homem misterioso e por ser curiosa acaba se enfiando num monte de catástrofes que podem acontecer a população do Japão. Muito lindo e emocionante. Não é um romance, aborda traumas e te faz ter empatia por uma cadeira.
She Came to Me acompanha um compositor com bloqueio criativo. Casado com sua ex-psicóloga, ela sugere que ele vá explorar a cidade pra ter alguma inspiração. Ele conhece uma mulher viciada em romance que vira sua musa inspiradora. Um filme bacana, um elenco de milhões, mas nada demais. Vale a pena ver numa tarde de sol sem planos.
Dream Scenario é um dos auges de atuação do Nic Cage. Um homem sem graça aparece nos sonhos de milhares de pessoas e sua vida começa a mudar por conta disso. Uma boa sátira meio comédia meio horror meio drama apontando sobre fama, punição, tornar-se meme e cultura do cancelamento. Maravilhoso.
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