Se você teve a sorte de uma mãe tranquila, parabéns! Infelizmente faço parte da estatística mommy (daddy & family) issues, então nasci e cresci e morri (figurativamente) no meio do caos e da destruição (e traumas!). Muito bem tratada na terapia e encouraçada pela vida, chego a mais um dia das mães onde o mais próximo disso é celebrar ser “mãe de pet”. (mães de humanos, não me odeiem, eu sei que não é nem um pouco a mesma coisa, ok?)
Então hoje venho com uma seleção de mães que não existem na vida real mas que facilmente eu adoraria ser criada por elas. Bora?
10 - The Bride em Kill Bill
9 - Sarah Connor em The Terminator
8 - Lorelai Gilmore em Gilmore Girls
7 - Beth Pearson em This is Us
6 - Chris em The Exorcist
5 - Linda Belcher em Bob’s Burgers
4 - Sheryl em Little Miss Sunshine
3 - Donna em Mamma Mia
2 - Morticia em Addam’s Family
1 - Ellen Ripley em Aliens
E você? Qual sua mãe de mentira favorita? Enquanto isso, feliz dia das mães pra quem tem/teve, não tem ou é/não quer ser. Vulgo: bom dia.
Freaky Tales Quatro histórias de entrelaçam em Oakland em 1987. Temos punks combatendo n*zis, mulheres rappers ocupando lugares, um assassino de aluguel querendo aposentar e um jogador de basquete combatendo n*zis. Amei demais! É como se fosse uma mistura de vários filmes que eu gosto como referência. Vale ver!
Death of a Unicorn Um pai e sua filha acidentalmente atropelam um unicórnio a caminho do casarão de seu chefe bilionário. Descobrem que o sangue do bicho cura coisas e… coisas acontecem. Não se leva muito a sério então tá tudo bem ser meio ridículo. É uma sátira da exploração capitalista etc mas achei o roteiro meio fraquinho.
Belle de Jour Uma dona de casa entediada vai dar vazão às suas fantasias num bordel e aí a gata quer voltar pra vida antiga por causa de um cliente escroto. Tem uma estética muito classuda e uma vibe Lana del Rey do começo ao fim rs Gosto de como Buñuel conduz suas histórias e aqui temos mulheres no controle! Clássico não a toa.
Lord of Illusions Um detetive se vê investigando um culto que acredita em magia de verdade e na ressurreição do seu antigo líder e… coisas acontecem. Gostei muito porque é total QUEER CODED. Amo os efeitos práticos. A história é boa. Só tem uma cena de romance muito aleatória que quebra o clima da narrativa, mas vamo que vamo. Clive Barker é meu pai e nem sabe.
Border Uma guarda de fronteira tem sentidos aguçados e uma aparência diferente da maioria. Até que encontra alguém extremamente parecido com ela e descobre o que realmente é. Famoso pela cena de sexo “inusitada” é uma boa história, a pegada folclórica é ótima e tem uma sensibilidade que funciona muito com a parte dramática. Boa pedida aos solitários.
The Midnight Meat Train Um fotógrafo desconfia que um cara está mat4nd0 pessoas no metrô e começa a investigar por conta própria e dá merda né, claro. Fraquíssimo. Baseado num conto do pai Clive Barker então tinha potencial mas a execução dá um pouquinho de vergonha. Ruim.
The Feeling That the Time for Doing Something Has Passed Uma mulher que tem várias relações casuais de longa data dentro do BDSM vive na beira da solidão e do medíocre. Mostrando que a vida pode ser entediante pra cacete, acaba se tornando um filme entediante pra cacete. Uma pena.
Goodnight Mommy (2014) Melhor que o remake! Gêmeos desconfiam que a mãe envolta em bandagens, não é bem a mesma mas… muitas coisas acontecem. Revi pra gravar o próximo Rainhas do Grito, então vem aí opinião completa no próximo episódio. Se você não ouve e não compartilha o podcast, saiba que te amo menos.
Black Mirror (7ª Temporada) Gostei da temporada mas confesso que não teve nenhum episódio que me impactou. O melhor talvez tenha sido o Common People (o primeiro)